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RPGs complexos como “The Elder Scrolls V: Skyrim”, “Fallout” ou “The Witcher” oferecem opções ao jogador que afetam completamente os rumos da história e a vida dos cidadãos virtuais dos mundos abertos gigantescos. “The Witcher 3: ”, da CD Projekt Red, pega toda esta liberdade e a experiência de dois jogos anteriores para criar um RPG de nova geração, que tem gráficos que usam o poder de PCs e dos novos consoles para criar um mundo mais vivo e crível e abre um leque maior de opções ao jogador.
O estúdio polonês está na Brasil Game Show (BGS) 2013 com um pequeno estande na área de negócios da feira que acontece até terça-feira (29) onde apresentou o game em uma demonstração ao vivo. Há planos para que o jogo tenha legendas em português mas, por conta da quantidade de texto, isto ainda está sendo analisado pelo estúdio. O game foi eleito o mais aguardado da nova geração na premiação Golden Joystick Awards.
O mundo do game lembra o de “Skyrim”. O cenário e vasto e há vilas, cidades e castelos muito antigos espalhados por diversas ilhas. Apenas uma delas já é maior do que todo o território de “The Witcher 2”. Mesmo com esta complexidade, o estúdio afirma que queria criar um jogo de nova geração e que, com novas capacidades de processamento do PC e dos consoles, foi possível criar um mundo maior, mais realista e com muitos objetivos para que o jogador possa completar nas mais de 100 horas previstas de jogo.
No início da demonstração, o caçador de demônios Geralt of Rivia, está em um castelo no alto de uma montanha. O local serve para a empresa mostrar que a qualidade gráfica de nova geração permite observar grandes distâncias do mundo de jogo sem perder detalhes de florestas. Andando por clareiras e por montanhas é possível ver vilas e fazendas que estão a quilômetros de distância.

O clima tem influência no cenário e na aventura. A vegetação balança conforme o vento e, durante tempestades, as árvores balançam prejudicando a visão. O ciclo entre o dia e a noite cria um clima de maior realismo tanto na parte de iluminação quanto na vida dos personagens controlados pelo computador (NPC) que vivem nas cidades e nas vilas.
Durante os combates, o motor gráfico que usa o poder do PlayStation 4 e do Xbox One, além dos PC bem equipados, abusam de ângulos de câmera que mudam rapidamente e de efeitos de luz quando magias são utilizadas. Uma dessas habilidades que lança labaredas de fogo contra os adversários ilumina o ambiente com uma cor avermelhada e tem diversas partículas que saem das mãos do personagem. Outro poder muda o ambiente ao redor, efeito que é processado em tempo real pelo game.

Personagens e monstros ganham um nível de detalhamento mais complexo. Geralmente estas bestas são grandes e feias, com um trabalho de criação do estúdio polonês que apresenta seres bizarros e muito assustadores.
Decisão do jogador
Para se locomover no mundo gigantesco, o jogador pode correr, andar a cavalo ou navegar com um barco. O clima afeta a navegação: o mar calmo permite chegar ao destino mais rapidamente enquanto durante uma tempestade ele fica mais agitado e pode derrubar o personagem, que pode morrer afogado ou de frio. É possível ver a transformação do mundo em tempo real, com o mar ficando mais agitado e as árvores balançando com o vento forte.
Ao andar pelo mundo aparecem eventos aleatórios que o jogador escolhe, ou não, participar.
Na “demo”, uma casa estava sendo atacada por bandidos. Se Geralt combater a ameaça pode dar bons frutos no futuro da história ou até abrir novas missões.
Ao lado das missões principais há missões paralelas que envolvem caçar monstros, a “profissão” de Geralt. Ao chegar em uma vila, ele fica sabendo que um homem foi morto de forma trágica, enrolado por galhos. Uma investigação usando habilidades especiais ele aumenta seus sentidos atrás de pegadas dos monstros e outros rastros e cheiros que eles deixaram para trás.
Descobrindo qual o monstro que ameaça a vila, Geralt negocia com os moradores um preço para resolver a situação e, caso eles aceitem, a caçada começa. Ao encontrar a criatura ameaçadora durante uma tempestade no meio de uma densa floresta, a batalha abusa de golpes de espada e de magias. O ser também usa suas habilidades, criando um confronto que só aparelhos da nova geração conseguem fazer tamanha a quantidade de elementos que aparecem na tela ao mesmo tempo. Após matar a criatura, Geralt leva a prova de que ela está morta para receber seu pagamento.
“The Witcher 3” chega em 2014 para Xbox One, PlayStation 4 e PC.

The Witcher 3 será distribuído pela Namco Bandai na Europa. Que história é essa?
O estúdio CD Projekt RED voltou a recorrer à Namco Bandai para distribuir The Witcher 3: Wild Hunt na Europa. Esta é a mesma editora que distribuiu a versão Xbox 360 de The Witcher 2: Assassins of Kings.
"Já trabalhamos anteriormente com a Namco Bandai Games, por isso, os nossos parceiros já conhecem The Witcher e os ideais do nosso estúdio. Estamos convencidos que eles percebem a nossa visão para o jogo e que farão um bom trabalho em informar os jogadores de que forma o mundo aberto e a excelente estória vão mudar os RPG," disse Adam Badowski, o líder do estúdio.
A Namco Bandai será assim responsável por distribuir todas as versões (PC, Xbox One e PlayStation 4). The Witcher 3: Wild Hunt será lançado em 2014.
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